pede ou conta histórias bem baixinho, enquanto Mariles chupa seu dedo e
faz carinho em nós dois. Normalmente o Kevo vai primeiro e, logo depois,
Mariles adormece.
Não raras vezes, é o melhor momento do meu dia. Tão perfeito, tão
simples, tão irretocável, tão íntimo!
HOje deu pena:
- Mamãe, quero ficar perto da senhora...
o problema é que, na noite anterior, eu permiti e Mariles caiu da
cama.
- Não pode, querido. Mariles é pequena, a gente tem que cercar ela.
- Mas, mamãe, eu queria tanto!...
Quero registrar isso. Quero registrar hoje. Quero escrever nós.
Quero que vocês nos vejam agora. Preciso que vocês se lembrem disso, de
terem sido tão incondicionalmente amados e de terem me dado tanta
felicidade...
- Mamãe, por que a senhora gosta tanto de mim?
- Porque eu sou sua mãe.
- Ah, que bom... Eu também gosto muito, muito, muito da senhora,
todos os dias.
E volto à frase:
<br>
Através da imundície e da chuva, através
das lágrimas e através da dor, minha vida não foi em vão; EU TENHO UM FILHO.
<br>
NO caso são dois, mas o sentido permanece intacto.
Meu sol e minha brisa, minha força e minha ternura, eu simplesmente
sou incapaz de agradecer suficiente o simples fato de vocês existirem.
Obrigada. HOje e sempre. Por tudo e por nada. Por cada hora e por cada
segundo. Obrigada por, às vezes, ser tão difícil, que isso torna nossa
experiência ainda mais prenha de luz e oportunidade de crescimento
recíproco.
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